Se acha que uma página no Facebook pode substituir um site para o seu negócio, talvez seja importante ler os nossos conselhos! Esta ideia tem tanto de errado como de preocupante…
Porquê?
Porque apesar do Facebook ser a rede social mais utilizada a nível global e de registar um número de utilizadores crescente, a verdade é que nem toda a gente está no Facebook. Limitar a presença da sua marca a esta rede social pode ser redutor e ignorar um segmento de público importante para a sua marca.
Por outro lado, o site permite-lhe controlar a estrutura, o design e os próprios conteúdos. No Facebook não será tanto assim: uma Fan Page obedece a uma estrutura e a um design próprio do Facebook e a todas as regras desta rede social, nomeadamente o algoritmo do Feed de notícias (não se esqueça que a relevância dos conteúdos não pagos é cada vez menor).
O conteúdo, (outro ponto extremamente importante para as marcas que se preocupam com uma estratégia online) é outra das limitações apresentada pelo Facebook. Isto porque no site (normalmente) há mais liberdade sobre o tipo de conteúdos que se pretende publicar. Já o Facebook tem as suas regras e limitações no que respeita ao conteúdo que se pode publicar (tipo de conteúdo, apresentação e a própria dimensão).
Outra questão que não pode ser ignorada: A análise estatística de visitas e acessos. O Google Analytics é uma ferramenta que lhe permite retirar diversas informações no que respeita às visitas que o seu website recebe. Inclusivamente estas estatísticas são bastante úteis para ajustar o website (em termos de conteúdo e mesmo de estrutura) de forma a melhorar a experiência do utilizador e ir ao encontro, por exemplo das keywords mais pesquisadas. O Facebook, também têm as suas estatísticas… mas mais limitadas no que respeita, por exemplo, à origem do tráfego, palavras chave mais pesquisadas, metas alcançadas, etc.
Sobretudo para quem pretende captar Leads através do website, as estatísticas são mais completas do que as do Facebook e permitem retirar mais informação útil à otimização de conversões.
Por fim, mas talvez o mais importante: a pesquisa. O conceito “googlar” (pesquisar no Google) está cada vez mais presente na vida das pessoas. Perante uma dúvida, questão ou necessidade a tendência (quase natural) é pesquisar a solução no Google.
No Facebook o encontro com as marcas, normalmente, acontece num acaso em que a informação surge no Feed de notícias. Ou seja, o utilizador não tem uma necessidade presente que tenha originado uma navegação até à web. O próprio “gostar” da página pode ser determinado por fatores muito diversos que poderão nunca levar à conversão!
Já no Google, geralmente, uma pesquisa é feita quando uma necessidade está presente. Por isso, se a sua marca/ produto ou serviço existe para colmatar uma necessidade do mercado, é importante que seja fácil e rapidamente encontrada neste motor de busca!
Podemos então afirmar que as marcas não ganham em ter presença no Facebook?
Completamente errado! A Fan Page é um canal muito adequado para trabalhar o relacionamento com diferentes públicos. Permite uma interação rápida, natural e uma comunicação mais próxima. O feedback do público acontece com maior naturalidade neste canal, e esta informação é verdadeiramente valiosa para a empresa.
Mas uma Fan Page deve ser integrada numa estratégia de Marketing Digital com identificação clara dos objetivos desta presença.
Concluindo: Independentemente dos canais que possam ser selecionados no meio digital, todos deverão convergir para o Website!